A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul trata a execução de Daniel Teles Martins da Silva, de 22 anos, e Vanisson dos Santos Freire, de 12, como um crime ordenado por um grupo criminoso que atua na região.
Corpos de Daniel Teles Martins da Silva [à esquerda] e Vanisson dos Santos Freire [à direita] foram achados no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul (Foto: Arquivo da família ) |
Os dois foram achados mortos e amarrados no Rio Juruá na tarde de domingo (28) e apresentavam sinais de tortura e o jovem de 12 anos estaca decapitado.
As famílias não confiram se as vítimas tinham envolvimento com facções criminosas. Porém, segundo o delegado Lindomar Ventura, que investiga o caso, no vídeo que mostra a execução dos dois é possível ouvir os criminosos citarem o nome de uma facção, enaltecendo os criminosos.
“As investigações avançaram bastante e temos imagens do momento em que os dois são atingidos por arma de fogo. Não temos a sequência da execução, mas dá para perceber que estavam na beira do rio. Temos suspeitos, mas não vamos revelar nada ainda. Não dá para afirmar que as vítimas tinham envolvimento com facção, mas os autores estavam agindo em nome de um grupo criminoso”, explica o delegado.
A perícia nos corpos apontou sinais de tortura. Daniel Silva, inclusive, apresentava esmagamento no crânio e fratura de braço. As duas vítimas estavam sumidas desde 23 de janeiro, quando saíram de Guajará (AM), onde moravam, até Cruzeiro do Sul.
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As famílias disseram que nenhum deles informou o que fariam na cidade. Ventura disse ainda que não é possível ainda estipular um prazo para a conclusão do inquérito. Mas, já adiantou que o caso é tratado como execução.
“O caso é complexo e as informações mínimas. Não temos testemunhas presenciais. A imagem que a gente tem não é nítida, mas estamos trabalhando nela. Também temos outros elementos que estão nos ajudando a esclarecer esse fato, mas estipular um prazo ainda não é possível”, enfatiza.
“O caso é complexo e as informações mínimas. Não temos testemunhas presenciais. A imagem que a gente tem não é nítida, mas estamos trabalhando nela. Também temos outros elementos que estão nos ajudando a esclarecer esse fato, mas estipular um prazo ainda não é possível”, enfatiza.
Por G1 AC
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