O professor José Geraldo Alves, de 45 anos, foi achado morto nessa terça-feira (10) dentro do apartamento onde morava, no bairro Quinze, no Segundo Distrito de Rio Branco. A proprietária do imóvel acionou a polícia por conta de um forte mau cheiro que saía do local.
Policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar foram até o local e ao entrar no imóvel com a chave reserva encontraram o corpo do professor em cima da cama, coberto por lençóis e em estado avançado de decomposição.
Imagens das câmeras de segurança do local mostram que no último domingo (8), por volta das 22h, o professor entrou pelo portão do prédio acompanhado de mais dois indivíduos. Horas depois, os dois homens deixam o local pelo portão levando sacolas. Essa teria sido a última vez que o professor foi visto.
A vítima era natural de Itabira, em Minas Gerais, e estava no Acre trabalhando como professor e morava sozinha no apartamento. Segundo a polícia, além de professor, Alves também vendia roupas.
O local foi isolado para o trabalho da perícia técnica e agentes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) também estiveram no local. Em seguida, o corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos.
Ainda segundo a polícia, a perícia não encontrou perfurações de arma branca ou de arma de fogo no corpo da vítima. A suspeita é que o professor tenha sido morto por asfixia ou estrangulamento, mas somente o laudo deve confirmar a causa exata da morte.
A Polícia Civil suspeita que o professor foi vítima de um latrocínio, por isso as investigações estão sendo feitas Delegacia Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore).
“A última vez que ele foi visto foi no dia 8 de novembro, quando dois homens entraram com ele no apartamento e depois saíram carregando duas malas. Ele foi encontrado já em estado de decomposição e agora estamos investigando. Foi feita perícia no local e exame papiloscópico para tentar identificar as digitais dessas pessoas, fora isso a gente tem as imagens das câmeras”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Leonardo Santa Barbara.
A Secretaria Estadual de Educação (SEE) confirmou que Alves era professor de história da Escola Estadual José Rodrigues Leite (Ética) há mais de um ano e lamentou a morte do servidor.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC