Caminhada chama atenção para os direitos das pessoas com deficiência em Cruzeiro do Sul

Estudantes de dez escolas de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, participaram de uma caminhada, na manhã desta sexta-feira (21), em defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

Estudantes de dez escolas de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, participaram de uma caminhada, na manhã desta sexta-feira (21), em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A atividade foi organizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com o apoio do Núcleo de Apoio a Inclusão (Napi).

A caminhada teve início na avenida Mâncio Lima e se encerrou no Centro da cidade. Os alunos e professores levaram faixas cobrando mais atenção aos deficientes e com orientações sobre os diretos das pessoas que precisam de antedimento especial.

Entre os estudantes, um grupo de cadeirantes participou da atividade. Ana Lima, é aluna do 3º ano do ensino médio na escola Craveiro Costa.

Ela usa cadeira de rodas desde criança e disse que o momento é muito importante, pois, apesar de reconhecer que houve avanços no atendimento aos deficientes, ainda é necessário mais apoio para a inclusão desse público em todos os setores da sociedade.

“Muita gente ainda tem muito preconceito e a gente aqui quer mostrar que somos só um pouco diferentes, mas somos humanos com capacidades da mesma forma. Queremos também dizer que as escolas estão bem adaptadas e com pessoas especializadas para atender os cadeirantes, mas a nossa cidade ainda precisa se estruturar melhor para as pessoas que têm deficiência”, avaliou Ana.

Rita Andrade é universitária do 8º período do curso de letras da Ufac, para ela, ainda existem muitos descasos com as pessoas deficientes. “Esse é um evento muito importante, pois não há conscientização. No dia a dia, vejo muito desrespeito e deveria haver esse tipo de movimento todos os dias para conscientizar as pessoas”, alerta Rita, que também é cadeirante e uma das lideranças dos movimentos de defesa das pessoas com deficiência de Cruzeiro do Sul.

A caminhada contou ainda com servidores da 1ª Ciretran, do Napi e de outros órgãos públicos. Familiares de portadores da Síndrome de Down também participaram. No encerramento, houve apresentações culturais de alunos com necessidade especial.

Por Mazinho Rogério/G1

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