A polícia decidiu encerrar temporariamente a investigação sobre o desaparecimento de 40 quilos de droga, há mais de 3 anos, de dentro da Delegacia de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Corregedor da Polícia Civil diz que fechamento é temporário até que surjam novas provas, pois não conseguiram chegar a autoria do crime. Droga desapareceu de Cruzeiro do Sul em julho de 2015.
O corregedor da Polícia Civil, delegado Alex Cavalcante, informou que o caso foi fechado porque não conseguiram chegar ao autor do crime. Cavalcante destacou que o fechamento é temporário até que surjam novas provas através de prisões, depoimentos ou denúncias.
“A gente pediu os autos do processo à delegacia para verificar se tinha avançado alguma coisa, mas não chegamos a nenhum tipo avanço além das informações que já tínhamos. Não tem muitas novidades. A investigação foi encerrada até que surjam novas provas porque não se conseguiu chegar, infelizmente, até a autoria do crime”, explica.
Sumiço de droga
A droga desapareceu em agosto de 2015 de dentro da Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul. A droga havia sido apreendida em ações da polícia na BR-364 e estava guardada em uma das salas da delegacia.Na época, a polícia chegou a informar que investigava se havia indícios de arrombamento à delegacia. Em abril de 2017, parte da droga foi recuperada, porém quantidade não foi informada. Além disso, a participação de funcionários no sumiço não era descartada, segundo informou o secretário de Polícia Civil, Flávio Portela.
Portela destacou que havia pessoas sendo investigadas interna e externamente e que caso algum servidor da Polícia Civil fosse identificado entre os responsáveis pelo desaparecimento do entorpecente seria exonerado.
Nesta quarta-feira (5), o corregedor da Polícia Civil explicou que quando não conseguem chegar a autoria do crime a polícia pedem o fechamento. Nisso, o processo é encaminhado para o Poder Judiciário que envia ao Ministério Público do Acre (MP-AC) e, caso o órgão verifique que não há elementos para oferecer a denúncia, pede o arquivamento.
“Se surgir algum fato o caso é reaberto para podermos concluir. Essa foi a conclusão que a Polícia Judiciária chegou e encaminhados para a Justiça”, finaliza.
Por Quésia Melo/G1
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