Os presos de quatro pavilhões do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, estão em greve de fome desde segunda-feira (13). Os detentos da segunda maior cidade do Acre decidiram aderir ao protesto que teve início em unidades prisionais da capital do estado.
Os presos de quatro pavilhões do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, estão em greve de fome desde segunda-feira (13). Os detentos da segunda maior cidade do Acre decidiram aderir ao protesto que teve início em unidades prisionais da capital do estado.
Em papel escrito, representantes dos presidiários apresentaram suas reivindicações aos diretores da unidade. De acordo com a direção do presídio, nos quatro pavilhões estão 403 presos, integrantes de três organizações criminosas que atuam em Cruzeiro do Sul.
Todos se negam em fazer as três refeições que são servidas por dia – café da manhã almoço e janta.
A diretora da penitenciária, Deisy Januário, disse que um grupo de representantes dos presos foi ouvido pela equipe de segurança, ainda na segunda-feira (13) e apresentou um documento com as reivindicações que foi encaminhado à Vara de Execuções Penais.
“Entre as reivindicações apresentadas estão: o aumento do horário da visita íntima e a revisão dos processos dos que estão com penas vencidas. Nós encaminhamos ao Poder Judiciário”, disse.
Ainda de acordo com a diretora, os detentos de Cruzeiro do Sul já afirmaram que continuam em greve de fome em apoio ao protesto dos presos de Rio Branco. “Eles aqui informam que estão mais apoiando as reivindicações de Rio Branco, porque na unidade aqui a situação está bem tranquila”, destacou.
Mesmo com a greve, as refeições são colocadas à disposição dos detentos todos os dias. Somente após a direção ser informada, pelos próprios detentos, que eles não se servirão, os alimentos estçai sendo levados para instituições de caridade. Atualmente o presídio Manoel Neri da Silva está com 748 presidiários.
No interior, os detentos também aderiram ao protesto no Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira e Moacir Prado, em Tarauacá.
Em Rio Branco, na quarta, as mulheres de presos fecharam as principais vias da capital pressionando para que as exigências dos presos fossem atendidas. Em nota, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou que vai dialogar com as manifestantes, mas não vai ceder às pressões.
“Não se curvará às pressões exercidas em consequência das medidas postas em prática e que visam a segurança das unidades prisionais”, destacou.
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Em greve de fome, mais de 400 presos exigem revisão de processos com penas vencidas em Cruzeiro do Sul (Foto: Mazinho Rogério/G1) |
Todos se negam em fazer as três refeições que são servidas por dia – café da manhã almoço e janta.
A diretora da penitenciária, Deisy Januário, disse que um grupo de representantes dos presos foi ouvido pela equipe de segurança, ainda na segunda-feira (13) e apresentou um documento com as reivindicações que foi encaminhado à Vara de Execuções Penais.
“Entre as reivindicações apresentadas estão: o aumento do horário da visita íntima e a revisão dos processos dos que estão com penas vencidas. Nós encaminhamos ao Poder Judiciário”, disse.
Ainda de acordo com a diretora, os detentos de Cruzeiro do Sul já afirmaram que continuam em greve de fome em apoio ao protesto dos presos de Rio Branco. “Eles aqui informam que estão mais apoiando as reivindicações de Rio Branco, porque na unidade aqui a situação está bem tranquila”, destacou.
Mesmo com a greve, as refeições são colocadas à disposição dos detentos todos os dias. Somente após a direção ser informada, pelos próprios detentos, que eles não se servirão, os alimentos estçai sendo levados para instituições de caridade. Atualmente o presídio Manoel Neri da Silva está com 748 presidiários.
No interior, os detentos também aderiram ao protesto no Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira e Moacir Prado, em Tarauacá.
Em Rio Branco, na quarta, as mulheres de presos fecharam as principais vias da capital pressionando para que as exigências dos presos fossem atendidas. Em nota, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou que vai dialogar com as manifestantes, mas não vai ceder às pressões.
“Não se curvará às pressões exercidas em consequência das medidas postas em prática e que visam a segurança das unidades prisionais”, destacou.
Por Mazinho Rogério/G1
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