O agricultor Erisson de Morais, de 40 anos, foi encontrado com marcas de espancamento, por volta das 23h de sábado (18), em frente a uma escola na comunidade Belo Mole, na divisa dos municípios de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Polícia acredita que crime foi motivado por vingança após desentendimento. Homem chegou a ser encontrado com vida, mas não resistiu.
O agricultor Erisson de Morais, de 40 anos, foi encontrado com marcas de espancamento, por volta das 23h de sábado (18), em frente a uma escola na comunidade Belo Mole, na divisa dos municípios de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.Uma moradora se deparou com o homem que ainda agonizava no meio do ramal e chamou o socorro, mas a ambulância não chegou a tempo de levá-lo com vida ao Pronto Socorro.
A polícia ainda não tem informações do exato momento em que o fato ocorreu. Os moradores da localidade não querem falar sobre o assunto. Até está segunda-feira (20), foi apurado que Morais teria discutido com outro homem, morador da mesma comunidade, momentos antes de ser achado com marcas de pauladas na cabeça e em outras partes do corpo.
Do lado dele havia pedaços de madeira que teriam sido usados no crime, o que faz a polícia acreditar que mais de uma pessoa estaria envolvida.
De acordo com o delegado Lindomar Ventura, responsável pelas investigações, um morador das proximidades escutou o latido dos cachorros momentos antes da vítima ter sido encontrada pela mulher que retornava da igreja.
“Acreditamos que alguma pessoa tenha visto o ocorrido, mas existe aquele medo das pessoas em testemunhar esses casos”, disse Ventura.
O principal suspeito é um homem que teria se desentendido com Morais. “Desta vez não temos informações para afirmar que tenha sido guerra entre facções, mas tudo indica que tenha sido uma execução, em razão de uma discussão que ocorreu entre a vítima e outro morador daquela localidade”, finalizou.
O Vale do Juruá estava há quinze dias sem registro de homicídio. A região que compreende os municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, é considerada uma das principais rotas da entrada de entorpecente no país e tem sido palco da guerra entre grupos criminosos que tentam dominar o tráfico.
Por Mazinho Rogério/G1
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