Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, condenado pela morte da modelo Eliza Samudio, deixou o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, por volta das 22h30 desta sexta-feira (2). Ele conseguiu da Justiça autorização para cumprir pena em regime aberto. A modelo desapareceu em 2010 e o corpo nunca foi encontrado.
Preso desde 2016 em Pará de Minas, condenado por crime ocorrido em 2010 obteve progressão da pena nesta quinta-feira (1º).
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Macarrão após cumprimento de alvará de soltura: ele agora cumpre pena no regime aberto domiciliar (Foto: Augusto Medeiros/G1) |
A progressão da pena foi concedida nesta quinta-feira (1º) pelo juiz Antônio Fortes de Pádua Neto, que considerou que Luiz Henrique Ferreira Romão já possuía os requisitos necessários, como cumprimento de tempo e bom comportamento, para deixar o semiaberto.
A princípio, Macarrão sairia nesta quinta-feira, mas a existência de um mandado de prisão em aberto contra ele na Justiça do Rio de Janeiro impediu o cumprimento do alvará de soltura. Nesta sexta-feira, o TJMG esclareceu que o mandado, referente ao caso pelo qual foi condenado em 2012, constava como pendente por um erro no sistema. Corrigida a falha, um novo alvará foi expedido às 18h.
A advogada de Macarrão, Fabiana Cecília Alves, disse que o cliente vai passar a noite na casa de parentes em Pará de Minas.
Pena em domicílio
Como Pará de Minas não tem um local que sirva de albergue para sentenciados dos regimes aberto e semiaberto, o juiz determinou que a pena seja cumprida domiciliarmente. Para manter o benefício, Macarrão terá que cumprir alguns benefícios, entre os quais permanecer em casa no período das 19h às 6h.Devido ao regime semiaberto, Macarrão se divide entre estudo e trabalho enquanto cumpre a pena. Ele trabalha em uma igreja evangélica e faz um curso profissionalizante. Ao retornar ao presídio na noite desta quinta-feira, depois dos estudos, ele falou à equipe do MGTV sobre a expectativa de deixar a penitenciária.
"Com o alvará sendo concedido, eu quero dar sequência no meu trabalho, dar sequência nos meus cursos, terminar, formar e adquirir uma vida profissional com uma experiência no mercado. Quero continuar aqui em Pará de Minas", afirmou.
Ele também disse que não manteve a amizade com Bruno Fernandes durante a prisão.
"Desejo tudo de bom para o Bruno. Que Deus abençoe ele sempre, mas ele segue a vida dele lá e eu venho seguindo minha vida aqui", disse.
Por Daniela Ayres e Mariana Gonçalves - G1
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