O Programa do Porchat voltou ao ar nesta segunda-feira, 05/03, com uma entrevista exclusiva e inédita com o jornalista William Waack falou pela primeira vez na televisão sobre o polêmico vídeo divulgado em novembro de 2017, em que ele fazia comentários considerados racistas no intervalo do jornal que apresentava à época.
Após demissão na Globo, William Waack dá primeira entrevista na Record
O Programa do Porchat voltou ao ar nesta segunda-feira, 05/03, com uma entrevista exclusiva e inédita com o jornalista William Waack falou pela primeira vez na televisão sobre o polêmico vídeo divulgado em novembro de 2017, em que ele fazia comentários considerados racistas no intervalo do jornal que apresentava à época. A gravação teve grande repercussão nas redes sociais e na imprensa, e o apresentador foi demitido da emissora em que trabalhava.O Programa do Porchat voltou ao ar nesta segunda-feira, 05/03, com uma entrevista exclusiva e inédita com o jornalista William Waack falou pela primeira vez na televisão sobre o polêmico vídeo divulgado em novembro de 2017, em que ele fazia comentários considerados racistas no intervalo do jornal que apresentava à época. A gravação teve grande repercussão nas redes sociais e na imprensa, e o apresentador foi demitido da emissora em que trabalhava.
“Eu aprendi a ter mais sensibilidade para alguns pontos e a ser mais humilde”, afirma. Apesar de ter sofrido muitos ataques na internet, e de várias esferas da sociedade, William Waack conta que seguiu a rotina normalmente e que, pessoalmente, não passou por nenhum constrangimento.
“Me sinto livre de um peso, durante 48 anos fui empregado de alguém e agora serei dono do próprio nariz”, disse o jornalista que comandava o Jornal da Globo. “Eu não tenho o que falar, eu estava brincando com um amigo, eu sou terrivelmente piadista. Eu sempre botei apelidos nas pessoas e tirei saro de tudo”, contou Waack sobre o episódio no qual foi considerado racista ao fazer comentários.
“Eu nunca pensei naquilo, sempre fiz um monte de piadas. Agora tomando todas essas porradas, caracas o Brasil é um país que só tem gente certinha. Só tem cara certinho”, disse o jornalista em tom de ironia. “Aquilo era um ambiente privado, onde eu estava falando no ouvido de um amigo”, disse o jornalista. “Eu não acho que o vídeo em si tenha sido o grande problema, mas sim em decisões que ocorreram após ele”.
Porchat também questionou se o jornalista chegou a conversar com os responsáveis pelo vazamento do vídeo que causou sua demissão da Globo: “Não, porque os caras que pegaram o vídeo e o divulgaram, sejam as pessoas importantes neste contexto”, disse ele, que ressaltou que não se pronunciou sobre o assunto logo quando aconteceu por conta de um contrato com a Globo.
“Eu tinha um contrato. No ponto de vista jurídico, qualquer comentário que eu fizesse, poderia me prejudicar”. “Mas lhe deu vontade de falar?”, rebateu Porchat: “É óbvio, ainda mais o meu tipo, eu falo o que penso na cara”, disse Waack.
“No período em que precisei ficar em silêncio, muitas pessoas falaram por mim. O tipo de apoio que eu recebi de pessoas que falaram por mim foi extraordinário, o tipo de solidariedade que recebi nas ruas foi surpreendente”, disse Waack que afirmou que apesar das críticas recebeu muito mais apoio das pessoas.
“Eu estou indo para esse mundo digital agora”, disse Waack após ser questionado se ele está desempregado neste momento. “O caminho que eu quero seguir é comandar um programa que eu fazia nos fins de semana (Na Globo News) que chamava Painel”, disse ele, que antecipou que terá plateia em um estúdio debatendo assuntos.
Por Aaron Tura, O TV foco
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