A deputada Cristiane Brasil deputada Federal e ministra nomeada do Trabalho Cristiane Brasil aparece constrangendo funcionários a buscarem votos para ela na eleição de 2014.
Gravação denuncia Cristiane Brasil (PTB) constrangendo funcionários a buscarem votos para ela em 2014 |
O áudio teria sido gravado durante uma reunião convocada pela própria Cristiane Brasil no ano de 2014. Participavam da reunião 50 servidores públicos e prestadores de serviços da Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e da Qualidade de Vida na Prefeitura do Rio de Janeiro, que era administrada por ela.
"Se eu perder a eleição de deputada federal (...), no dia seguinte eu perco a Secretaria. No outro dia, vocês perdem o emprego. Só tem importância na política quem tem mandato. Só tem mandato quem tem voto. Só tem voto quem tem pessoas como vocês que estão na ponta ajudando a gente a pedir e propagar o voto", afirma a deputada, que orienta os funcionários como podem convencerem familiares e amigos a votarem nela.
"Se cada um, no âmbito familiar, me trouxer 30 fidelizados... 'Pô, tu é minha mãe. Se tu não voltar nela, eu perco o emprego. Olha que poder de convencimento essa frase tem!", disse. "Pro marido: 'Meu querido, vai querer pagar minhas calcinhas? Então me ajude!", continuou. Com pouco mais de 80 mil votos, Cristiane foi eleita e encerra em 2018 seu primeiro mandato como deputada federal. Antes, foi três vezes vereadora pela cidade do Rio de Janeiro.
No áudio, o deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar, também aparece pressionando os funcionários por votos: "Nós temos 2.000 funcionários. Se cada um de vocês conseguir 30 votos, 50 votos, já quase atingiu o objetivo. Vai chegar a 150 mil votos". Ele conseguiu 39 mil votos e entrou para Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Marcos Vinícius diz desconhecer a gravação e, que, consequentemente, não pode se manifestar sobre o suposto material. Já a assessoria de imprensa de Cristiane afirma desconhecer as circunstâncias em que o áudio foi gravado e que a deputada "jamais infringiu qualquer norma ética ou jurídica relacionada às eleições".
Informações da UOL
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