O senador Fernando Collor (PTC-AL), que foi presidente da República entre 1990 e 1992, lançou nesta sexta-feira sua pré-candidatura à Presidência para preencher um “vazio” no centro do espectro político do país, disseram o parlamentar e o presidente de seu partido, o PTC, Daniel Tourinho.
SÃO PAULO (Reuters) - O senador Fernando Collor (PTC-AL), que foi presidente da República entre 1990 e 1992, lançou nesta sexta-feira sua pré-candidatura à Presidência para preencher um “vazio” no centro do espectro político do país, disseram o parlamentar e o presidente de seu partido, o PTC, Daniel Tourinho.
Em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca, no interior de Alagoas, Collor disse, entretanto, que a candidatura é uma possibilidade que precisará ser ou não confirmada no futuro.
“Eu acho que o centro democrático desse país está sem candidaturas que possam representar esse sentimento e essa vontade da população brasileira de ter um candidato à Presidência da República que não esteja nos extremos”, disse quando indagado sobre a possibilidade de ser novamente candidato.
“Esse centro está muito vazio e eu acredito que, por que não poder postular em nome do Partido Trabalhista Cristão uma candidatura à Presidência da República?”, disse.
“É uma possibilidade. Naturalmente que o futuro irá confirmar, ou não, essa disposição já, como eu disse em outras oportunidades, que uma candidatura à Presidência da República, e a eleição de um presidente da República, é muito mais obra do destino do que propriamente do desejo da pessoa.”
A pré-candidatura foi confirmada à Reuters por Tourinho, que afirmou que o lançamento foi bem recebido e que já recebeu diversos telefonemas de apoio à candidatura de Collor.
“O centro está órfão”, avaliou Tourinho, para quem os nomes colocados até agora como candidatos de centro não tem a “empatia” que Collor tem com a população.
“O pontapé inicial foi dado hoje. Agora temos que esperar o fim do recesso (parlamentar) para ver qual será a reação”, respondeu quando indagado sobre possíveis alianças para alavancar a candidatura do ex-presidente.
Collor foi eleito presidente em 1989, na primeira eleição presidencial direta desde 1960, mas sofreu um processo de impeachment em 1992 que o tirou do cargo em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, morto anos depois.
Posteriormente, Collor foi absolvido em processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirma ter sido injustiçado no processo de impeachment.
O senador, que também já foi governador de Alagoas, é réu no STF em uma ação penal ligada à operação Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Collor afirmou que, como ocorreu no passado, terá a oportunidade de provar sua inocência.
Indagado sobre as acusações que pesam contra Collor, Tourinho afirmou acreditar “piamente” na absolvição do senador.
O anúncio de Collor de que está disposto a ser novamente candidato à Presidência coloca mais um nome em uma ampla lista de potenciais candidatos ao Palácio do Planalto na eleição deste ano, casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) -- que deve se filiar ao PSL para se candidatar --, do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), da ex-ministra Marina Silva (Rede) e do senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
Entre outros nomes ventilados como possíveis candidatos, estão o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do apresentador Luciano Huck, do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, e do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca, no interior de Alagoas, Collor disse, entretanto, que a candidatura é uma possibilidade que precisará ser ou não confirmada no futuro.
“Eu acho que o centro democrático desse país está sem candidaturas que possam representar esse sentimento e essa vontade da população brasileira de ter um candidato à Presidência da República que não esteja nos extremos”, disse quando indagado sobre a possibilidade de ser novamente candidato.
“Esse centro está muito vazio e eu acredito que, por que não poder postular em nome do Partido Trabalhista Cristão uma candidatura à Presidência da República?”, disse.
“É uma possibilidade. Naturalmente que o futuro irá confirmar, ou não, essa disposição já, como eu disse em outras oportunidades, que uma candidatura à Presidência da República, e a eleição de um presidente da República, é muito mais obra do destino do que propriamente do desejo da pessoa.”
A pré-candidatura foi confirmada à Reuters por Tourinho, que afirmou que o lançamento foi bem recebido e que já recebeu diversos telefonemas de apoio à candidatura de Collor.
“O centro está órfão”, avaliou Tourinho, para quem os nomes colocados até agora como candidatos de centro não tem a “empatia” que Collor tem com a população.
“O pontapé inicial foi dado hoje. Agora temos que esperar o fim do recesso (parlamentar) para ver qual será a reação”, respondeu quando indagado sobre possíveis alianças para alavancar a candidatura do ex-presidente.
Collor foi eleito presidente em 1989, na primeira eleição presidencial direta desde 1960, mas sofreu um processo de impeachment em 1992 que o tirou do cargo em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, morto anos depois.
Posteriormente, Collor foi absolvido em processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirma ter sido injustiçado no processo de impeachment.
O senador, que também já foi governador de Alagoas, é réu no STF em uma ação penal ligada à operação Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Collor afirmou que, como ocorreu no passado, terá a oportunidade de provar sua inocência.
Indagado sobre as acusações que pesam contra Collor, Tourinho afirmou acreditar “piamente” na absolvição do senador.
O anúncio de Collor de que está disposto a ser novamente candidato à Presidência coloca mais um nome em uma ampla lista de potenciais candidatos ao Palácio do Planalto na eleição deste ano, casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) -- que deve se filiar ao PSL para se candidatar --, do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), da ex-ministra Marina Silva (Rede) e do senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
Entre outros nomes ventilados como possíveis candidatos, estão o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do apresentador Luciano Huck, do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, e do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
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