A dona de casa Maria Aucilene, de 45 anos, ainda fica aos prantos ao lembrar do dia 14 de julho deste ano, quando levou 15 facadas ao tentar terminar o relacionamento com o marido, Josimar Souza, de 35 anos.
A dona de casa Maria Aucilene, de 45 anos, ainda fica aos prantos ao lembrar do dia 14 de julho deste ano, quando levou 15 facadas ao tentar terminar o relacionamento com o marido, Josimar Souza, de 35 anos.
Após tentar matar a mulher, ele tentou se matar com um tiro na cabeça, mas que pegou de raspão.
O julgamento do acusado ocorreu nesta quarta-feira (22) durante um mutirão da Justiça em Cruzeiro do Sul e ele foi condenado a 6 anos de prisão.
O crime ocorreu na Comunidade Agro-Vila 2. Maria, que antes era agricultora, ainda chora ao mostrar as marcas pelo corpo e ao contar que não consegue mais trabalhar porque ficou com sequelas no braço.
Do dia, ela lembra pouca coisa. Contou que ela e Souza estavam separados, mas viviam na mesma casa e, no dia anterior ao crime, ela decidiu dar um ponto final na relação. Após discutirem a relação, os dois dormiram juntos e ao acordar o acusado cometeu o crime.
Maria conta que viveu 10 anos com o marido e que ele nunca havia lhe agredido. Os dois têm dois filhos pequenos, de 2 e 10 anos, que não são biológicos.
“Não sei porque ele fez isso comigo. A gente vivia na mesma casa e quando eu queria dar carinho nele, ele não queria. Me evitava. Então, eu disse pra ele que ia me separar. Disse que deixava a casa com ele e as crianças, mas ele não aceitou naquele momento”, relembra.
No dia anterior ao crime, ela diz que teve relações com o ex e que ao levantarem, ele questionou mesmo se ela queria se separar. “Eu disse que sim, que não dava para viver mais assim. Foi quando ele já deu a primeira facada perto do meu coração. Pedi que ele não me matasse e rogava a Deus pela minha, porque só Deus sabia o que eu estava passando naquele momento”, conta.
Mesmo ferida e sendo golpeada várias vezes, a agricultora conta que ficou consciente e pedia para que Souza parasse de feri-la. Foram 15 facadas por todo o corpo. Mesmo, assim, ela conta que perdoou o homem e chegou a se declarar para ele durante o crime.
“Eu me agarrei com ele, disse que ainda amava ele. Se eu tivesse morrido naquele momento, tinha morrido inocente, porque não sabia o que estava fazendo comigo. Graças a Deus que estou viva para contar a história”, conta entre lágrimas.
O que manteve a dona de casa firme foi a dependência que os dois filhos pequenos têm. Em nenhum momento ela esqueceu as crianças e chora ao lembrar que muitas vezes, sem poder trabalhar, não tem o que dar aos filhos. Já que ficou sozinha com as crianças.
“Tenho duas crianças para eu dar de comer. E não tenho coragem de abandonar, a mãe deles é deficiente e eu crio eles desde pequeno”, conta.
Questionada se perdoa o ex, ela diz que sim e também não quis opinar sobre a pena de 6 anos que ele pegou. Ela diz que o perdoou no mesmo dia em que foi agredida. “Perdoei no meu pensamento. Mas, não esqueço. Acho que Deus tem um plano na minha vida”, finaliza. Com informações do G1.
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Dona de casa se emociona ao lembrar do dia que levou 15 facadas do ex-marido (Foto: Anny Barbosa/G1) |
O julgamento do acusado ocorreu nesta quarta-feira (22) durante um mutirão da Justiça em Cruzeiro do Sul e ele foi condenado a 6 anos de prisão.
O crime ocorreu na Comunidade Agro-Vila 2. Maria, que antes era agricultora, ainda chora ao mostrar as marcas pelo corpo e ao contar que não consegue mais trabalhar porque ficou com sequelas no braço.
Do dia, ela lembra pouca coisa. Contou que ela e Souza estavam separados, mas viviam na mesma casa e, no dia anterior ao crime, ela decidiu dar um ponto final na relação. Após discutirem a relação, os dois dormiram juntos e ao acordar o acusado cometeu o crime.
Maria conta que viveu 10 anos com o marido e que ele nunca havia lhe agredido. Os dois têm dois filhos pequenos, de 2 e 10 anos, que não são biológicos.
“Não sei porque ele fez isso comigo. A gente vivia na mesma casa e quando eu queria dar carinho nele, ele não queria. Me evitava. Então, eu disse pra ele que ia me separar. Disse que deixava a casa com ele e as crianças, mas ele não aceitou naquele momento”, relembra.
No dia anterior ao crime, ela diz que teve relações com o ex e que ao levantarem, ele questionou mesmo se ela queria se separar. “Eu disse que sim, que não dava para viver mais assim. Foi quando ele já deu a primeira facada perto do meu coração. Pedi que ele não me matasse e rogava a Deus pela minha, porque só Deus sabia o que eu estava passando naquele momento”, conta.
Mesmo ferida e sendo golpeada várias vezes, a agricultora conta que ficou consciente e pedia para que Souza parasse de feri-la. Foram 15 facadas por todo o corpo. Mesmo, assim, ela conta que perdoou o homem e chegou a se declarar para ele durante o crime.
“Eu me agarrei com ele, disse que ainda amava ele. Se eu tivesse morrido naquele momento, tinha morrido inocente, porque não sabia o que estava fazendo comigo. Graças a Deus que estou viva para contar a história”, conta entre lágrimas.
O que manteve a dona de casa firme foi a dependência que os dois filhos pequenos têm. Em nenhum momento ela esqueceu as crianças e chora ao lembrar que muitas vezes, sem poder trabalhar, não tem o que dar aos filhos. Já que ficou sozinha com as crianças.
“Tenho duas crianças para eu dar de comer. E não tenho coragem de abandonar, a mãe deles é deficiente e eu crio eles desde pequeno”, conta.
Questionada se perdoa o ex, ela diz que sim e também não quis opinar sobre a pena de 6 anos que ele pegou. Ela diz que o perdoou no mesmo dia em que foi agredida. “Perdoei no meu pensamento. Mas, não esqueço. Acho que Deus tem um plano na minha vida”, finaliza. Com informações do G1.
Marcas estão por todo o corpo da dona de casa que foi ferida por 15 facadas (Foto: Anny Barbosa/G1) |
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