Reginaldo lopes da Silva, de 24 anos, foi preso na manhã deste sábado (3) pela Polícia Militar de Cruzeiro do Sul conduzindo uma moto que estava com a placa adulterada com uma fita adesiva.
Reginaldo lopes da Silva, de 24 anos, foi preso na manhã deste sábado (3) pela Polícia Militar de Cruzeiro do Sul conduzindo uma moto que estava com a placa adulterada com uma fita adesiva. De acordo com a polícia, a placa original do veículo é NXR-3116 e estava adulterada para NXR-3118.
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Placa original do veículo é NXR-3116 e foi adulterada para NXR-3118, segundo a polícia (Foto: Adelcimar Carvalho/G1) |
Silva nega que tenha adulterado a placa da moto. Segundo ele, o sobrinho, menor de idade, é quem teria feito a adulteração. O delagado Venício Almeida disse que o jovem entrou em contradição e o flagranteou com base no artigo 311 do código Penal.
“Ele fala que se quer sabia dessa adulteração e possivelmente um sobrinho menor de idade é que seria o autor da adulteração. No entanto, nega que empreste a moto para o sobrinho e no instante da abordagem, segundo a Polícia Militar, antes de qualquer conversa com o conduzido, ele se adiantou falando que não teria sido ele o responsável pela adulteração. Isso mostra que ele sabia do crime”.
O acusado disse que é inocente, que nunca teve passagem pela polícia e que espera sair limpo dessa situação. Silva disse ainda que foi pego de surpresa ao saber da adulteração do veículo e que nunca emprestou a moto para ninguém.
“Pedi para meu sobrinho adesivar minha moto. Acho que ele fez isso por brincadeira, a placa é 3116 e estava 3118. Fui abordado pela polícia e parei. Pago minhas contas em dia, sou habilitado, tive meus documentos roubados e estou esperando a segunda via de minha habilitação. Não tenho nada a ver com essa adulteração, vou pagar por uma coisa que não fiz”, disse Silva.
Almeida disse ainda que Silva foi enquadrado criminalmente e que ele foi conduzido sob suspeita de adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
“A Polícia Militar abordou e constatou que o último número, que seria o 6, foi transformado com uma fita adesiva para o 8, caracterizando infração penal, que prevê pena de três a seis anos de reclusão. Será encaminhado ainda hoje [sábado, 3] para o presídio local”, afirmou o delegado.
Da redação do Portal do Juruá com informações do G1 Acre
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