Indiciados foram presos em abril de 2016 durante a segunda fase da Operação Êxodos, deflagrada pela Polícia Civil em quatro municípios do Acre.
Indiciados foram presos em abril de 2016 durante a segunda fase da Operação Êxodos, deflagrada pela Polícia Civil em quatro municípios do Acre.
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Denunciados foram presos durante segunda fase da Operação Êxodo em abril do ano passado (Foto: Adelcimar Carvalho/G1) |
Os investigados, de acordo com o MP, foram presos durante a segunda fase da Operação Êxodos, deflagrada pela Polícia Civil em abril do ano passado. A ação ocorreu de forma simultânea nos municípios de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Porto Walter além de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Conforme o órgão, os envolvidos foram denunciados pelo crime de integrar, promover ou financiar organização criminosa, que prevê ainda aumento de pena pelo uso de armas de fogo e cooptação de menores para as facções.
"São integrantes de facções em atuação em todo o estado do Acre, com ênfase maior de alvos em Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Além da denúncia por organização criminosa, a gente já pediu o compartilhamento de informações para utilização das provas que foram produzidas para se chegar a outros autores e até mandantes de muitos crimes ocorridos. Então, mais pessoas ainda devem ser denunciadas", afirmou o promotor de Justiça Bernardo Albano.
Operação Êxodo
A Polícia Civil cumpriu 57 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão durante a 2ª fase da Operação Êxodo- Gladiador que ocorreu no dia 11 de abril do ano passado. Em Cruzeiro do Sul, foram feitas 19 prisões.A ação aconteceu de forma simultânea nos municípios de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Porto Walter além de Mossoró no Rio Grande do Norte. De acordo com a polícia, os presos tinham envolvimento com organizações criminosas que agem dentro e fora de presídios.
A 1ª fase da Operação Êxodo aconteceu em julho de 2016. Na ocasião, 63 pessoas ligadas diretamente ao crime organizado no estado foram presos. Uma ex-assessora do deputado federal Wherles Rocha (PSDB-AC) também estava entre os presos.
Em nota, o deputado confirmou que a mulher era assessora dele e que desconhecia que Nascimento tinha envolvimento com o crime. "E por fim, o deputado federal major Rocha, policial militar reformado, repele veementemente qualquer intenção de relacioná-lo com ações criminosas", disse em nota.
Da redação do Portal do Juruá com informações do G1 Acre
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